27 outubro, 2006

Eu chamo-me...

MELISSA

Eu chamo-me Melissa e estou triste, porque o amor da minha vida me deixou para ficar com a minha melhor amiga. Estou-me a sentir muito mal: é como se me tivessem tirado a outra metade do coração. Dentro de mim sinto uma mágoa muito grande, porque eu gostava imenso dele, como nunca na vida gostei de alguém.
Ele era o homem com quem eu me queria casar, até já começava a sonhar como seria a minha vida ao lado dele. Estou que nem posso. Tenho o meu coração a doer-me de tanta tristeza. O que ele me fez não se faz a ninguém e ainda por cima com a minha melhor amiga. Ninguém merece uma traição destas!
Eu queria ter dois ou três filhos com ele, mas pensando melhor, é melhor esquecê-lo, porque homens assim não merecem nenhuma mulher do mundo. Nenhuma rapariga merece passar por uma situação dessas: as mulheres merecem ser felizes e serem tratadas como se fossem rainhas.
Alguns dos homens, por fazerem isso ,deviam de ser castigados, e teriam um castigo muito bem merecido. Gostava de arranjar um homem que me fizesse muito feliz para a vida toda, mas esse dia está próximo. Eu sinto-o no meu coração.
Eu e o Carlos não suportamos traições.
Marisa e Carlos

JESSICA

Chamo-me Jessica e tenho 35 anos. Eu era uma pessoa muito divertida até ao dia que o meu marido morreu. Foi há apenas uma semana atrás e eu estou muito triste com tudo isto. Ele foi e continua a ser o homem que eu amo, e para além disso é ele o pai das minhas duas filhas.
O nome dele era Francisco e morreu num acidente de automóvel, na vinda do trabalho. Era ele quem trabalhava, eu apenas cuidava da casa, mas agora que ele já não está cá , terei de fazer tudo sozinha…Tenho de cuidar da casa e trabalhar, para poder sustentar-me a mim e às minhas filhas. Não tenho ninguém que me ajude, pois os meus pais também já faleceram e os pais dele nunca aceitaram a nossa relação, e desde o dia em que nós nos casamos, eles passaram a agir como se ele (e eu) nunca tivesse existido. Por isso como podem ver estou mesmo completamente sozinha.
A Andreia, que é a minha filha mais velha, quer ir trabalhar, para me ajudar a sustentar-nos, mas eu não vou permitir isso, pois ela é muito inteligente e tem capacidades para ter uma profissão muito boa no futuro, o que não aconteceria se ela desistisse da escola agora. Isto está a ser muito complicado para mim, estou absolutamente desamparada, pois já tenho procurado emprego mas está muito difícil de encontrar, e eu não sei o que hei-de fazer da minha vida com tudo isto.
Sinto tanto a falta do Francisco… Tudo me faz lembrar dele. E o que me revolta mais é que foi tudo tão de repente… Estava tudo bem, e assim de repente, numa questão de segundos, ele morre num acidente de automóvel. Esta vida é tão injusta…
Toda a gente me diz que eu tenho de me distrair, porque a vida continua, mas eu não consigo. Como é que eu conseguirei divertir-me quando sei que perdi a pessoa mais importante da minha vida? É impossível!!!
As minhas filhas também estão muito perturbadas com tudo isto, principalmente a Angelina (minha filha mais nova) pois era muito ligada ao pai. Mas vou tentar melhorar, e ajudar as minhas filhas a melhorar também, por muito difícil que seja.
Esta vida é muito injusta , mas pelos vistos vou ter de habituar-me a isso.

Beatriz

MAFALDA

Eu chamo-me Mafalda, tenho 36 anos e moro na rua do Poço Negro (Travagem). Sou muito pobre, muito doente do coração e quase não tenho dinheiro para os medicamentos. Vivo sozinha. A minha vida é uma solidão, gostava muito de ter uma companhia. Moro sozinha desde que o meu marido morreu. Tive um companheiro comigo, até que houve uma certa altura em que eu andava desconfiada dele: pensava que ele tinha uma amante. Um dia, eu resolvi segui-lo e vi-o a entrar num hotel com uma mulher. Foi então que resolvi tirar-lhes umas fotografias para comprovar onde é que ele tinha ido e com quem.
Quando chegou a casa, eu perguntei lhe onde é que ele tinha estado e com quem e ele respondeu que tinha estado a trabalhar na empresa como sempre. Fiquei furiosa, disse-lhe que sabia tudo e que não valia a pena ele negar. Provei-o com as fotos que tirei. Passado algum tempo já estávamos divorciados. Tive uma grande desilusão de amor e desde aí nunca mais quis marido.
Bem, mas a vida é assim dura e difícil. Quando me divorciei dele ainda fiquei mais doente do que já estava. Ainda na semana passada estive no hospital, porque me deu um enfarte. Estava e estou muito triste porque a minha vida é uma solidão.
Os médicos disseram-me que eu poderia curar-me da minha doença. Espero recuperar a alegria de viver e talvez um dia conseguir encontrar um homem que goste verdadeiramente de mim.
Ivo


SUSAN

Eu chamo-me Susan, tenho 39 anos moro na rua Júlio Dinis. Tenho uma filha já casada e vivo sozinha. O meu marido já morreu há nove anos. Tenho um cancro. A minha filha Caty é que me vem visitar, infelizmente não posso trabalhar por causa da minha doença. Não tenho dinheiro para pagar as contas estou com muitas dificuldades, mas a Caty tem me ajudado.
Sinto me muito sozinha não tenho ninguém para conversar a não ser só a minha filha, tenho sentido muito a falta do meu marido. Ele era um bom homem ajudava-me em tudo o que era preciso. Infelizmente, morreu de um acidente de carro.
Não me dou bem com o meu genro porque ele é muito agressivo e violento, ele bate muito na Caty, mas ela ainda não se separa dele porque está grávida e tem medo que o filho nasça sem pai, eu já lhe disse para ir a tribunal fazer queixa do marido mas ela não quer, porque ele pode lhe bater como nas outras vezes….
Andreia e Sandra S.
ANGELINA

Eu chamo-me Angelina e tenho quarenta e dois anos. Estou muito triste porque o meu marido morreu na semana passada. Decidi descansar um pouco, e pensar na vida.
Pensei em muita coisa como por exemplo em arranjar outro marido. E assim o fiz. As minhas amigas convidaram-me para ir a uma festa e eu aceitei. O baile era na semana seguinte e eu não tinha nada para vestir! Como não tinha dinheiro para o comprar fui pedir um emprestado a uma colega minha. Mas ela também ainda não tinha comprado nada e os que ela tinha já estavam fora de moda. Como elas iam todas “chiques” eu não podia ir diferente, pois seria gozada. Mas sendo assim teria de fazer um pelas minhas próprias mãos e assim foi. Comecei a fazê-lo e três dias antes da festa, acabei-o. Quando cheguei à festa estava muita gente linda e bem vestida e então pensei: vou-me embora que vergonha. E ao atravessar na passadeira fui atropelada e agora assim estou … isto só porque queria arranjar marido. Nunca mais me meto numa destas alhadas.

Carla "Neta "

CONCEIÇÃO

Eu chamo-me Conceição, e tenho 40 anos e sou do Porto. Neste momento estou na cama com uma grande dor no coração. Sofro muito do coração e desde que o meu filho morreu fiquei pior. Chamava-se Ricardo, um nome muito lindo. Morreu de acidente de automóvel. Estou a sentir-me muito sozinha com o meu marido, coitado ele também está a sofrer muito com a morte dele, pois era nosso filho e continua sempre a ser.
Estou sempre isolada no quarto dele, pois traz-me muito boas recordações dele a chamar-me “cota”. Todas as pessoas me dizem que não posso estar assim, eu sei disso mas não me mentalizo. Tenho uma amiga que conheceu o Ricardo, chama-se Madalena ela e o seu marido Henrique dão-nos muito apoio e as suas filhas também. São umas queridas, gostamos muito delas (eu e o meu marido). Uma das suas filhas chegaram a conhecê-lo, até se pegavam à porrada por causa dum gelado (boas recordações). Mas a outra coitadinha ainda não era nascida. Estão agora as duas umas mulheres.


Rute Caldas

SANDRA

Olá, eu chamo-me Sandra e sou muito simpática. Hoje aconteceram-me muitas coisas boas e maravilhosas. Vou começar no princípio: estava na rua e fui ao minimercado, como faço todos os dias, pela mesma hora, mas ontem encontrei um homem lindo de morrer. Fiquei espantada com tanta beleza e, e ao mesmo tempo, curiosa por saber quem era. Fingi que caí de propósito só para cair no colo dele. (é por isso que eu tenho o vestido um pouco rasgado). Fingi que desmaiei para que ele me levasse a casa, mas quando ele disse que ia chamar uma ambulância, eu como ouvi, “acordei” meia tonta e pedi-lhe para me trazer. Ele trouxe-me. Quando nós cá chegamos, ele deitou-me num lençol vermelho e por coincidência ele disse que o lençol era da cor do amor. De repente, lembrei-me que ainda não sabia o nome dele. Depois eu perguntei-lhe se ele quisesse ficar, e tomar alguma coisa que podia. E ele ficou e aproveitei para lhe perguntar o nome. Chamava-se Hugo. Deu-me o seu contacto e dói-se embora, pois tinha muita pressa. E eu também lhe dei o meu, antes de ele se ir embora. Com um sorriso nos lábios, disse que ia telefonar-me para saber se eu estava melhor. De manhã, estava eu à espera do telefonema do Hugo e, de repente, tocou a campainha da porta e eu foi abrir e era ele com um ramo de flores. Fiquei com vontade de o beijar. Entretanto, reparei que ainda estava com o a roupa do dia anterior, fui mudar de roupa e depois vim ter com ele. Houve um “clima”, beijamo-nos e nesse preciso momento eu senti-me a mulher mais feliz do mundo.

Sandra Cabral

SARA

Eu chamo-me Sara, tenho 34 anos e vivo em Lisboa. Esta sou eu com uma grande dor no coração. Parece um bocado estranho mas a cor do sofá é a minha cor preferida, porque é a cor do amor .
Sara

MARIA

Eu chamo-me Maria e tenho 45 anos. Tenho um cancro do pulmão. A minha vida é casa, hospital, hospital, casa. Felizmente, há uma cura nos Estados Unidos mas não tenho dinheiro para ir para lá, como podem ver pelas minhas roupas.Resta-me tentar arranjar emprego para ganhar dinheiro suficiente para ir para os E.U.A.

Rúben
MARGARIDA

Eu chamo-me Margarida e tenho quarenta anos. Neste momento estou na cama com muitas dores no meu coração, mas espero não morrer tão cedo: Deus tem que me ajudar, porque o meu marido também está muito, mas mesmo muito, doente.
Eu só queria poder ajudá-lo, mas não consigo pois já estou a ficar sem forças para fazer o que quer que seja. Até rasguei o vestido sem querer: não ando mesmo com sorte nenhuma! Nem sequer a comida me sai bem. Não ando com cabeça para aturar ninguém, ando muito cansada…. A única coisa que me faz acreditar no futuro é a minha filha. Vivo por causa dela. Ela vai ser estilista, foi ela quem desenhou este vestido. Ela desenha mesmo muito bem, tem muito jeito para ser o que quer. E eu desejo-lhe muita sorte para o trabalho que ele quer ser e eu e o pai dela ficávamos muito contentes por ela. A minha filha chama-se Rita tem 12 anos.

Xana

23 outubro, 2006

21 outubro, 2006

Quarto de brincar





Era uma vez um casal muito feliz , até que um dia descobriu que a mulher tinha um cancro . Desde aí ficaram muito preocupados, porque ela estava grávida, e mais preocupados ficaram porque ela estava quase no fim da gravidez , o que poderia fazer com que a criança tivesse problemas. Felizmente, a menina nasceu de boa saúde, mas a mãe morreu.
O pai ficou sozinho com a sua filha Beatriz nos braços e, sentindo-se muito sozinho, pediu à irmã para lhe fazer companhia e para o ajudar. A irmã fez-lhe a vontade, mas quando chegou a casa do irmão nem lhe deu vontade de entrar pois estava tudo fora dos seus devidos lugares. Por isso pensou em arranjar uma empregada para dar uma arrumação geral nas coisas . Durante seis anos viveram só os quatro: ela, o irmão, a empregada e a menina Beatriz. O que eles não sabiam é que durante esses anos tranquilos, a empregada foi preparando um plano para raptar a Beatriz. Um dia, Isabel, a empregada, perguntou ao Sebastião, o pai de Beatriz, se no dia seguinte podiam ir dar um passeio e ele concordou, sem sequer imaginar os planos dela.

No quadro vemos o desespero dos dois irmãos, Sebastião segura na boneca preferida de Beatriz e Madalena reza para que Deus a ajude a encontrar a sobrinha e a malvada da Isabel em quem confiou tanto durante anos.



Carla

20 outubro, 2006

JANELA


Era uma vez uma mulher chamada Carolina que estava desesperada à espera do seu marido. Leonardo tinha horas marcadas para chegar a casa e já estava atrasado.

Um dia, ele percebeu que se já não era mandado pela sua mãe, que já tinha morrido, não era agora, que já estava casado, que a sua mulher ia mandar nele. Foi então, nesse dia que ele fez de propósito para chegar atrasado. Andou a passear, perdeu-se nas horas, só para ver a reacção dela. É claro que a sua reacção não foi muito boa pois ela, percebendo a intenção dele, ficou furiosa, mas decidiu não se preocupar muito: quando ele chegasse, chegava.

Foi aí que o marido abriu a porta e achou estranho que a mulher não estivesse às ua espera para lhe dar "sermões". Quando ele foi ao quarto, que era onde amulher costumava estar à sua espera, ela pediu-lhe para nunca mais chegar tarde . Assim ficaram sem problemas, ela nunca mais o maçou e ele nunca mais chegou tarde.

Como podemos verificar, no quadro ela estava à janela com uma cadeira à sua beira para pôr o seu pé esquerdo, estava com uma saia cinzenta, que ele lhe ofereceu, com uma camisa amarela e estava descalça porque os sapatos eram novos.

RUTE

Confusão


Era uma vez uma mulher chamada Maria que andou a lutar com outra chamada Cristina.
A meio dessa luta, a Maria deu com o tacão do sapato dela na Cristina, o que fez com que ela desmaiasse e caísse no chão. As amigas delas ficaram a ver. Um estava com o seu filho ao colo e o bebé de ouvir tanto barulho começoui a chorar. Havia outra que estava de pé que em vez de as separar ficou a olhar, sem sequer se mexer. De repente, a Cristina acordou. Ela e a Maria fizeram as pazes e correu tudo bem.
RAQUEL

Avestruzes


Estão aqui onze mulheres. Todas as mulheres estão com vestidos negros, de luto. Estão tristes, mas dançam porque é a forma de se despedirem do Luís. O Luís era um grande amigo. Perdeu a vida num acidente de helicóptero. O acidente foi provocado por ventos muitos fortes: parecia mesmo um tornado e como estava perto do mar perderam o controlo do helicóptero, então caiu no mar e morreu. As mulheres como ficaram muito chocadas com a forma com o Luís morreu por isso elas vestiram-se de negro. As onze mulheres estiveram a dançar descalças, com os vestidos levantados pelo vento para homenagear o Luís.
SANDRA

Feitiço




Era uma vez uma família muito rica que vivia num país desconhecido. Essa família tinha duas lindas meninas que queriam casar contra vontade do pai. O pai era muito mau, mas como a mãe gostava muito delas tentou conseguiu convencê-lo.
Depois disto, as duas foram comprar as alianças, os seus lindos e caros vestidos e os vistosos véus. Na ausência da família, a casa foi assaltada. Os ladrões só levaram coisas de valor: colares de ouro, figuras religiosas de prata e muito mais. Quando chegaram a casa viram tudo de pernas para o ar. Ficaram muito assustadas e chamaram todas as suas empregadas para limparem aquilo. Como tudo foi arrumado, nunca mais se preocuparam.
Na manhã seguinte, quando a dona da casa acordou estava tudo em silêncio. Passado pouco tempo, a foi ao quarto das suas filhas e elas não estavam lá. Foi à cozinha a ver se estavam lá, mas não aparecia ninguém. Veio até cá fora para apanhar um bocadinho de ar, foi até ao galinheiro e viu as suas duas filhas com corpo de galinha e com uma cara diferente. Atrás das suas filhas, agora com corpo de galinha, viu dois mordomos que já trabalhavam para ela a muito tempo, a ter uma conversa muito estranha,a dizerem um ao outro:- "Agora que já enfeitiçámos aquelas raparigas, e a sua mãe está a dormir já podemos nos ir embora, mas vamos levamos uma cadeira, um sofá e um lindo e candeeiro".



SARA PAVÃO

Jardim de Crivelli



Era uma vez uma senhora chamada Maria que tinha uma filha chamada Carlota. A mãe da menina estava a dizer ao ouvido da filha um segredo.
O pai da Carlota já tinha falecido então viviam só as duas em casa. Elas eram muito pobres, a Carlota já não andava na escola porque tinha de trabalhar para ajudar a mãe.
A senhora Maria um dia conseguiu arranjar um trabalho em que ganhava mais dinheiro. No quadro vemos o momento em que a senhora Maria chega a casa e dá a noticia à sua filha.
A filha ficou muito contente porque assim já poderia voltar à escola. No dia seguinte, foram logo fazer a matrícula e a Carlota voltou para as aulas. E assim ficaram felizes para sempre.

IVO

Pietá


Era uma vez um menino chamado Jesse que era muito doente e vivia com a sua irmã Mary. Eles viviam com dificuldades pois os pais já tinham falecido há cinco anos. Era Mary que tinha de cuidar de tudo. Mary trabalhava numa fábrica de tecidos e chegava muito tarde a sua casa. Quem cuidava do Jesse enquanto Mary não estava em casa era a sua melhor amigaCaty.
Mas Caty não era a pessoa que Mary pensava, porque ela era muito agressiva... (continua)
Andreia e Soraia

Ascensão


Era uma vez uma mãe que se chamava Luísa e tinha um filho chamado Rui.Quando chegou a época daPáscoa o Rui vestiu-se de anjinho porque tinha feito uma promessa de que se vestiria assim se o seu clube de futebol ganhasse o campeonato. E assim foi como o seu clube ganhou e ele na procissão vestiu-se deanjinho. A mãe também fez uma promessa, mas não por causa do futebol. A D. Luísa prometeu que se ganhasse o Euromilhões faria todas as vontades do filho.

Durante a procissão, as pessoas estavam a comentar qual os números que tinham saído bo jogo. A dona Luísa ouviu a conversa entre duas senhoras e ficou tão desiludida que gritou tão alto que as pessoas se assustaram e ficaram todos a olhar para ela. A dona Luísa ficou a olhar tanto tempo para o céu que começou a chover e assim foram para casa e viveram cheios de tristeza e desilusão.


Rúben

13 outubro, 2006

Ajeitando-se

Esta mulher está deitada no chão com ar desesperado. Está bastante nervosa, pois está a morder o seu próprio braço. Ela chama-se Amy e teve uma brutal discussão com o seu marido, Michael. Eles viviam juntos, mas surgiu um grande conflito entre os dois, o que o levou a sair de casa, deixando-a sozinha e num tremendo desespero.Foi ela quem começou a discussão, pois pensava que Michael a andava a trair com uma das suas melhores amigas,a Angelina, mas isso, na realidade, não passava de uma alucinação neurótica. Michael, farto da sua desconfiança e do seu vício pelo álcool, saiu de casa. Esta situação deixou-a destroçada como podemos verificar pelo quadro. Neste quadro, está retratado estado de espírito de Amy, ou seja mostra-se o seu desespero e a sua revolta. Como habitualmente ela lavou as suas dores com álcool.
Beatriz e Andreia

Parece que a mulher está com muito medo.Tem o olhar fixo em alguma coisa. Uma mão está fechada e outra aberta. O cabelo dela está despenteado, mas tem uma fita azul. Deve estar zangada pois está a ferrar obraço. Tem um brinco como o do Quaresma. As pernas dela parecem compridas. Os pés são grandes. A roupa parece uma espécie de farrapo. Tem uma travesseira suja debaixo do braço esquerdo.
Rúben

Metereológica



Gosto muito dos poemas da poetisa Adília Lopes porque acho que é uma boa poetisa pois os seus poemas até dão possibilidades de os comentarmos e não só: ela diz tudo à primeira. Acho que esta poetisa é muito importante...

Hoje li este poema:


Metereológica

Deus não me deu

um namorado
deu-meo martírio branco
de não o ter

Vi namorados possíveis
foram bois
foram porcos
e eu palácios
e pérolas

Rute Caldas
(a ilustração é de Rosa Pomar)

As meninas de Paula Rego


A menina deve estar a rezar, mas não se está aleijar porque tem uma almofada nos joelhos. A senhora que vemos de pé está a dar-lhe algo para comer e beber porque a rapariga já devia de estar ali algum tempo. No entanto, a senhora está com cara de poucos amigos (quase de certeza está aborrecida com a rapariga) .
Ivo e Marisa

A dança



- Estão a beira do mar.
- Estão a dançar.
- No quadro estão representados dois homens, cinco mulheres e uma criança.
- As mulheres estão vestidas de saias e os homens estão de fatos.
- Lá cima há um castelo.
Carlos

Eu vejo que há um grupo de pessoas a dançar de noite à luz da lua e à beira-mar. Quer-me parecer que a maioria das personagens está contente e feliz. Quase todos tem um par, mas há uma que de destaca é uma senhora que parece forte e bonita, mas pouco alegre.A senhora está vestida com três saias uma bege, outra branca e a outra vermelha de cor de sangue negro.Também vejo que há um par amoroso a dançar com felicidade.E no quadro está também um casal que parece muito simpático, que gostamuito de dançar de noite com lua ao fundo.E, finalmente, eu vejo duas mulheres com uma criança a rodopiar.
Sandra Cabral
Achamos que este quadro representa uma dança. Todos estão contentes, principalmente, as que estão a dançar em trio com uma criança pequena. No par, ao lado, está uma mulher grávida que está a olhar de lado para o homem.O outro par também ao lado parece estar triste, apesar de estarem a dançar agarrados um ao outro.
A mulher que está sozinha, em lugar de destaque, deve sentir-se triste porque não tem par.
A noite estava muito bela.
Carla e Xana

Saturno


Eu acho o planeta Saturno muito bonito, grande. O que caracteriza Saturno são os seus anéis.Este planeta identifica-se bem, usando um telescópio, em virtude do seu enorme sistema de anéis, que foram vistos pela primeira vez por Galileu.
Xana

O Jardim de Criveli (pormenor)


Neste quadro, vejo mulheres e uma estátua, que mais parece uma criança.As senhoras representadas nesta imagem são fortes e muito agressivas. Vejo, também, grandes diamantes.Nas paredes vejo umas imagens estranhas muito escuras. As raparigas estão vestidas de forma diferente.Vejo, ao fundo, uma mulher pequena com um grande lagarto amarrado a uma corda. Em cima do muro estão dois anjos pequenos.
Sara Pavão

Não nos esquecemos da prof. de Inglês!



A minha semana foi boa, porque às terças-feiras não temos aulas de tarde e porque ontem foi greve dos funcionários. Eu estou a dizer isto mas eu gosto muito da escola e das professoras e professores. Fiquei um bocado triste por causa da professora de Inglês porque nós não falámos dela no blog. mas eu ia falar só que estava tão entusiasmada com a notícia da professora de Matemática , que me esqueci. Isto não quer dizer que eu não goste da professora de inglês: gosto muito de todas as professoras. Muitos beijinhos para as professoras da Sandra.

Sandra Cabral

Esta semana a aula, a aula de que eu mais gostei foi a de Educação Tecnológica, porque estivemos a fazer colagens numa jarra. A aula de Inglês tambem foi muito cool, porque estivemos a rever o verbo to be ( eu ja me tinha esquecido).
Em Formação Cívica estivemos a ver com olhos de ver um quadro da Paula Rego chamado "A Prova."

Sara Pavão

Entre as mulheres


Neste quadro vejo cinco pessoas todas elas muito pensativas e tristes. Estas pessoas estão todas de vestido (até mesmo o homem). Umas de vestido cor–de - rosa , outratem um vestido roxo claro e outra está de branco.

O homem está descalço e deitado em cima dum colchão.
Rute Caldas

A cadeira está no chão. A senhora está deitada em cima dela e , ao lado,está uma menina. A senhora parece um contente, mas a menina parece cansada. Os pés da senhora estão inchados. Elas estão em cima de uma manta. A menina está deitada no chão. A mulher tem uma cara sorridente, ao contrário da menina, que está um pouco descontente.
A senhora está bem vestida, mas o vestido dela parece que foi a um funeral...O vestido da menina é giro: é cor-de-rosa. Neste quadro a senhora e a menina estão descalças (se bem que a menina tenha um sapato num pé). Pode, ainda, observar-se um vaso geande e vermelho.

RAQUEL

11 outubro, 2006

Física e Química


Já estão disponíveis algumas ligações para páginas sobre as Ciências Físico-Químicas disponibilizadas pela prof. Maria Caçote. Para mais informações, aguarda por sexta-feira...

09 outubro, 2006

A Prova

Durante a aula de Formação Cívica, na qual íamos discutir a questão feminina na actualidade, estivemos a observar um quadro de Paula Rego chamado “A Prova”. Estas são algumas das ideias que nos surgiram a propósito do quadro.


- Parece que lhe estão a arranjar o vestido;
- A menina parece indiferente;
- A menina é a única que tem o cabelo solto;
- A boneca parece uma criança triste e abandonada;
- A “menina é muito grande e a mulher que está ajoelhada também;
- A “costureira” é muito pena, elegante e parece má;
- Os olhares delas não se cruzam;
- O vestido é azul como o mar e até parece que tem ondas;
- O vestido também faz lembrar pedra-pomes (como se ela não se pudesse mexer);
- Os braços dela são fortes e representam força;
- Ela parece presa ao vestido;
- Possivelmente ela é uma noiva;
- No guarda-fatos, podemos ver duas figuras femininas, mas uma tem a cabeça de um animal.
- Provavelmente o quadro é sobre a passagem de menina a mulher, só que enquanto mulher ela perdeu liberdade.
- Há sombras;
- Não há elementos masculinos.

06 outubro, 2006

As meninas de Paula Rego


Nós achamos que a senhora mais velha está a tentar despir o homem.A menina de saia aos quadrados está a ajudar a despi-lo e a mais pequena parece estar a rezar.Também achamos que o quadro é um bocado louco, num aspecto…
Achamos um bocado triste porque devem de estar a magoar o homem.Temos pena dele.

Xana e Carla

A propósito de um verso de Adília Lopes

5 POEMAS FÁCEIS

Começa-se

sempre

a meio das coisas.

(Adília Lopes)

Eu acho que a poetisa não tem razão, às vezes começamos pelo fim, outras pelo príncipio e outras pelo meio. Rute

Adília Lopes



Adília Lopes nasceu em Lisboa a 20 de Abril de 1960e é poetisa. Adília Lopes é o pseudónimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira. Filha de uma bióloga assistente de Botânica na Faculdade de Ciências de Lisboa e de um professor do ensino secundário, Adília Lopes cursou Física na Universidade de Lisboa, licenciatura que abandonou, quase completa, devido a uma psicose esquizo-afectiva. Deixou de estudar por conselho médico e começou a escrever com o intuito de publicar. Em 1985 publica o seu primeiro livro de poemas em edição de autor, Um jogo bastante perigoso.
Em 2000, foi publicado Obra, reunião dos quinze livros de poesia de Adília Lopes, com ilustrações de
Paula Rego. A pintora, surpreendida, havia encontrado nos poemas um impressionante paralelo com o seu próprio imaginário: «fizeram-me logo lembrar a minha juventude, com as criadas, as bonecas, as mães ultraprotectoras. Adília Lopes é de um grande romantismo e ao mesmo tempo de um grotesco e de um cómico transbordantes.».
Após a publicação de Obra, Adília Lopes conheceu um relativo sucesso mediático, tendo participado em vários programas de televisão e recebido uma reforçada atenção de muitos críticos literários.
Os temas do quotidiano, principalmente femininos e domésticos, são tratados com humor e auto-ironia, candura e crueza, inteligência e intencionalidade: «há sempre uma grande carga de violência, de dor, de seriedade e de santidade naquilo que escrevo». Colaborou com poemas, artigos ou poemas traduzidos, em diversos jornais e revistas, nacionais e estrangeiros.
Adaptado de "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ad%C3%ADlia_Lopes"
Carlos e Rúben

Paula Rego


Paula Figueiroa Rego, mais conhecida simplesmente por PAULA REGO, nasceu em Lisboa em 1935 e é uma pintora portuguesa muito conhecida. Paula Rego estudou em Londres, na Slade School. Desde dos anos 60 que a sua obra é reconhecida em Portugal, mas só em 1981 realizou a sua primeira exposição individual. Nos anos noventa, chegou a consagração e tornou-se a primeira artista associado daNational Gallery.

Em 2004, o Museu de Serralves teve uma exposição de pintura e desenhos de Paula Rego e número de visitantes foi de 150 mil: um recorde!

Paula Rego usa várias técnicas e nos seus quadros estão povoados de figuras femininas e de crianças.

A semana à lupa


Esta semana fizemos muitas coisas a todas as disciplinas. Gostei, especialmente, de fazer uma experiência a Ciências, pois foi muito interessante observar os micróbios nas folhas que a professora deixou em água desde a aula passada. Também observei as minhas impressões digitais: nunca tinha visto nada assim!
Quanto às outras disciplinas também me tenho dado bem com elas, apesar de algumas serem um bocadinho difíceis. Gostei muito de saber que os gémeos da prof. de Matemática são meninas (gosto muito de meninas apesar de na sondadgem de opinião ter votado em meninos). Espero que a "setora" seja muito feliz. Rute

A minha semana foi muitoboa. Eu e os meus amigos ficámos a saber a nossa professora de Matemática vai ter duas meninas que, de certeza, vão ser tão lindas e simpáticas como ela.Esta semana a aula de que eu mais gostei foi a de Ciências, porque estivemos a observar células ao microscópio. Também gostei de aprender os números de um a dez em Francês, o verbo ser e estar.Hoje em Educação Física tivemos a correr e a jogar ao jogo da apanhada: o primeiro a ser apanhado foi o Ivo e o último foi o Carlos. Sara Pavão

Uma semana fantástica



A nossa semana foi fantástica: na segunda feira soubemos que a prof. Susana vai ter duas meninas. Na quarta-feira, gostámos muito de vir com o prof. Manuel Leite para a sala TIC, onde estivemos a pesquisar sobre o nosso trabalho para Área de projecto. Achamos muito divertida a aula de Francês, porque aprendemos muitas coisas novas, como os dias da semana e os números. Na terça feira em E.V. estivemos acabar os desenhos com pontos…. Os desenhos ficaram fabulosos! Ontem, 5 de Outubro foi feriado (soube-os bem…..). Hoje em Ciências estivemos a osbservar ao microscópio células animais e vegetais. Andreia e Soraia

Balanço Positivo


A minha semana foi boa. Na segunda-feira, eu e a turma ,na aula de matemática, recebemos uma notícia da excelente da professora Susana Oliveira: os gémeos dela são do sexo feminino! Eu fiquei mesmo contente, porque preferia que fossem raparigas. Na terça-feira, o que gostei mais foi de Educação Visual porque nós fizemos um desenho de ponto. Eu fiz um sol dourado. Na quarta-feira o que eu gostei mas foi a aula de Àrea de Projecto porque nós viemos para a sala de informática pesquisar sobre as nossas cidades dePortugal. Esta semana, também gostei muito dos provérbios e das lendas que aprendemos na aula de Português. Sandra Cabral

P.S. AS imagens não correpondem À realidade, para já as bebés estão ainda "escondidas"!

Francês, Física e Ciências em alta


Esta semana foi muito boa, pois tivemos menos aulas, uma vez que ontem foi feriado. Esta semana aprendemos muitas coisas interessantes, mas as disciplinas de que gostamos mais são Francês, Física e Ciências. Em Francês aprendemos os números e os dias da semana, em física aprendemos os apoios de 2,3,4 e 5, e em ciências tivemos a observar no microscópio células animais e vegetais. Ivo e Marisa

A semana da Raquel


Na aula de Ciências, o Carlos , a Alexandra e a Sandra Silva foram procurar folhas para pôr num frasco para fazer uma experiência. Hoje, com o microscópio, estivemos a ver o que aconteceu dentro do frasco e aquilo cheirava mal mas mesmo assim foi espectacular!Também gostei de saber que os gémeos da professora de Matemática são meninase ela ainda não sabe que nome lhes vai dar. Vamos ter de ajudá-la!
Estou a gostar de fazer um trabalho de Área de Projecto sobre as cidades de Portugal e as minhas são: Aveiro, Bragança e Guarda.
Gostei de vir hoje para aqui, com a professora Paula, a professora confiou em nós e nós não traímos a confiança dela.
Hoje, em Educação Física foi mesmo bom, porque andamos a caçar os colegas em posição de caranguejo. Também estou a gostar da matéria de História vamos falar do Egipto, mas agora estamos a falar australopitecos. Esta foi a minha semana na escola. Raquel Alexandra

02 outubro, 2006

Uma questão de cor


Os nossos cartões de identificação da escola são cor- de -rosa e nós não temos nenhum problema com isso. No entanto, sabemos que há alguns rapazes que não acham piada nenhuma, pois pensam que a cor do cartão define a sua orientação sexual. Isto demonstra preconceito e ignorância. Felizmente, os rapazes da nossa turma - o Ivo, o Rúben e o Carlos - são muito esclarecidos.

O sexo dos gémeos


A propósito da gravidez da prof. Susana de MAtemática, resolvemos fazer uma sondagem a nível de turma e 64% dos alunos acham que os gémeos da professora serão rapazes. Mal saibamos mais alguma coisa, colocaremos aqui no nosso blogue.

Eleições


Na semana passada, na aula de Formação Cívica foi eleito o delegado e o subdelegado. A aluna mais votada foi a Beatriz Ribeiro (seis votos), seguindo-se o Ivo Maia com três votos. Assim, a Beatriz assumirá o cargo de delegada de turma e o Ivo de subdelegado.A eleição foi feita com plena consciência da responsabilidade que ser representante da turma implica. O delegado de turma deve ser imparcial, respeitador, cumpridor, atento e comunicativo.