31 março, 2007

Chagall lido por Rute e Carla


Azul, paz, amor, peixe, lago, palmeiras, lua, flores: muitas e de todas as cores.
No meu sonho sou uma sereia que voa ao teu encontro.
Sou leve como uma nuvem.
Sinto-me livre.
Voo sem asas…
Tenho um rabo de peixe que me vai ajudar a mergulhar dentro de mim.
Quero conhecer tudo: a ti, a mim, ao mundo.
Esta semana comemorou-se o dia da árvore, da poesia, a Primavera e da água.
Este quadro é uma representação do que esperamos que o próximo período seja.
Sempre que chega a primavera não sei porque mas inspiro-me a escrever algumas poesias.


Rute e Carla

Chagall lido por Marisa Lima

(Marc Chagall, Cântico dos Cânticos)

Quem me dera ter asas e voar para outra vida, contigo. Viajaste e vieste buscar-me com um cavalo lindíssimo muito branco, com umas asas brilhantes como fossem diamantes.
Nunca pensei algum dia poder voar ao pé de ti, sinto-me feliz. A
teu lado estou sempre bem. Quero ir para qualquer outro lugar contigo e mudar de vida ao teu lado.Estarei sempre contigo.

Marisa Lima


24 março, 2007

Um quadro de Chagall lido pela Bia


A teu lado vejo o Mundo com outras cores. Penso de outra forma, ajo com mais naturalidade… Enfim, fico tão feliz! Fico inundada de Sol, de luz e de alegria. Tudo nesta vida parece ser tão simples, mas ao mesmo tempo tão complexo, quando estou contigo! A Natureza parece ainda mais bela e até o canto dos pássaros parece mais melodioso. Tudo tem outro significado.
Estás presente em todos os meus pensamentos, e contigo os meus horizontes são inalcançáveis: fazes-me ver mais longe.Sinto que, quando estou perto de ti, o meu olhar tem outra dimensão. A teu lado nenhuma vicissitude me derruba. Brilho mais.

Beatriz Queirós

Já não tenho medo, por Sandra Cabral


Já não tenho medo.
Já estou dentro do mundo.
O medo saiu de dentro de mim.
O medo deixava-me sem vida, não podia fazer nada, não podia arriscar a fazer uma coisa que o medo não permitia que eu o fizesse. O medo deixava-me com medo e revoltada.
Agora estou dentro do mundo para dizer que venci o medo.
O medo é uma coisa que se prende a nós e é difícil de largar.
Li um livro sobre o medo que me ajudou muito, agora sei que o medo tem que estar um pouquinho dentro de nós para que não arrisquemos demasiado a nossa vida. Por outro lado, acho se o medo for muito, ele pode-nos deixar de ter vida. Eu também tive esse problema e superei-o. Agora sou completamente feliz, mas com um pouco de medo. O livro que eu li foi o que me deu coragem para enfrentar o medo.

Sandra Cabral

21 março, 2007

Jardins Portáteis

Na segunda-feira, o 7º C e E foram a Serralves, no âmbito do projecto Jardins Portáteis, acompanhados pela prof. Antonieta Ribas, pelo professor António Luís Catarino e pela prof. Paula Cruz. No trajecto da Escola até à Fundação de Serralves todos se souberam comportar.

No entanto, quando já estávamos no espaço Educativo da Fundação de Serralves, onde nos esperava um workshop dinamizado pela formadora Maria do Mar, alguns alunos, começaram a ter "lapsos" de memória e esqueceram-se das mais elementares regras de boas boas maneiras.

A sessão começou com uma interessante mostra do que pode ser um jardim: um jardim não tem obrigatoriamente de ser um canteiro com flores: há tantos jardins quanto aqueles que nós quisermos e formos capazes imaginar!No entanto, já nesta fase da acção, alguns alunos começaram a mostrar "inquietação", ignorando as explicações que estavam a ser dadas. É claro que, justiça seja feita, alguns estavam atentos e envolvidos nas tarefas.

Na segunda parte, os alunos dividiram-se em grupos a fim de realizarem um esboço do seu Jardim Portátil. Salvo honrosas excepções, os grupos não souberam gerir da melhor forma as suas ideias e gerou-se a confusão.

Posto isto, foi feito um breve intervalo para nos passearmos nos (fantásticos) jardins de Serralves, mas ao sair da sala de trabalho, alguns alunos fizeram muito barulho, interferiram com outras visitas de estudo a decorrer e foram rudes para com os seguranças do Museu. Posto isto, a visita ficou mesmo por ali.
Lamento, em meu nome e dos professores acompanhantes que tal tenha acontecido. Teria sido muito interessante (e importante) construir, de facto, os jardins, mas não podemos compactuar com comportamentos totalmente inadequados.

Felizmente, na terça-feira, o 7ºB, não seguiu o exemplo do 7ºC e do 7ºE e, acompanhados pelo prof. Mário Martins e pela prof. Antonieta tiveram um comportamento à altura! Parabéns ao 7º B.


Dia Mundial da Poesia / Dia da Árvore


AS ÁRVORES E OS LIVROS
As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.

E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.

As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».

É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.


Jorge Sousa Braga


na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe,as minhas irmãs
e eu.
depois, a minha irmã mais velha
casou-se.
depois, a minha irmã mais nova
casou-se.
depois, o meu pai morreu.
hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela,
menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela,
menos o meu
pai, menos a minha mãe viuva.
cada um
deles é um lugar vazio
nesta mesa onde
como sozinho.
mas irão estar sempre aqui.

na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo,
seremos
sempre cinco.

José Luís Peixoto

(quadros de Marc Chagall)

18 março, 2007

3344

(A Biblioteca de Vieira da Silva)


O que no início do ano parecia uma utopia, é hoje uma realidade. Até ao dia de hoje, o 7ºE já leu 3344 páginas de livros. Até ao final do ano vamos ultrapassar as 5000 páginas! PARABÉNS!

16 março, 2007

As 3 Parcas, por Beatriz


Somos as três parcas que decidem a vida…O destino está nas nossas mãos. Gostamos de brincar com a vida dos outros. Às vezes cortamos o fio da vida só por maldade, outras vezes quase nos esquecemos de pôr um ponto final em algumas existências. Temos o poder de fazer viver e de fazer morrer.
Por vezes discutimos muito, pois estamos sempre a competir, para ver quem executa melhor o seu trabalho. Às vezes pomo-nos a observar os humanos, pobres coitados, deve ser triste ser assim…Eles nem sonham que somos nós que decidimos o destino deles. Quando não estamos de acordo usamos o sapo. Se ele for para a esquerda vive, se ele for para a direita morre.

Informação adicional
As Parcas:

Em Roma, as Parcas eram três deusas: Nona (Cloto), Décima (Láquesis) e Morta (Átropos). Determinavam o curso da vida humana, decidindo questões como vida e morte, de maneira que nem Júpiter (Zeus) podia contestar suas decisões. Nona tecia o fio da vida, Décima cuidava de sua extensão e caminho, Morta cortava o fio. Eram também designadas fates, daí o termo fatalidade. (in wikipédia)

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Caí desamparada, por Beatriz


Caí desamparada, finalmente percebi a realidade. Agora que olho para trás reparo que és uma desilusão. Sinto-me perdida na imensidão do presente e na escuridão do passado. Tento encontrar uma luz no fundo do túnel mas sinto que está cada vez mais longe. Às vezes apetece-me perder-me dentro de mim e das minhas recordações, pois sem ti a vida é tão monótona.
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O dia que mais me marcou , por Rute




Hoje foi o dia mais marcante da minha vida:
Apaixonei-me por ti.
Mas o que é a paixão???
A paixão é o que nunca senti por ninguém a não ser por ti!
Quando te conheci olhei-te nos olhos e fiquei a pensar…
É este o homem da minha vida!
Mas afinal enganei-me és muito mais do que isso…
És o homem que me apoia!
Mesmo nos momentos mais difíceis da minha vida.

Rute
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É o meu último desfile, por Débora


É o meu último desfile. Adorei conhecer o mundo, mas é tempo de me afastar. Amanhã vou comprar um bilhete sem destino. Quero mudar de rumo.

Débora (e Sandra Lima)
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Nunca mais, por Marisa


Nunca mais voltei a ter um salão para mim o outro deu-me muito trabalho e problemas.
Nunca mais voltarei a pegar num pente, nem seja no que for que se tenha a ver com salões de cabeleireiros.
A vida é difícil e às vezes temos que dizer “nunca mais”, para que as coisas não se voltem a repetir.
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Só me sobrou este vestido, por Andreia


Só me sobrou este vestido. Era o único que eu tinha. Levei-o no dia do baile. Todos me elogiaram, vesti-me uma princesa, mas o sonho acabou.
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vou-me embora, por Raquel V.


vou-me embora
não sei o que fazer
mas só tenho de me convencer
que isto não é o fim.

não sei para onde ir
só tenho de sorrir
vou para o meu jardim encantado
lá hei-de encontrar um príncipe.

gostava muito de ser feliz
mas com a minha vida assim, não sei,
mas tenho a serteza que não chegou ao fim.

Raquel V.
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Paixões Proibidas , por Sandra Cabral


Havia muitas paixões proibidas que eram completamente impossíveis. Mas um dia as paixões proibidas foram para outro lugar - para o coração - porque as paixões proibidas estavam na cabeça e, como todos sabemos nós, a cabeça, podemos controlar, mas no coração ninguém manda.
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“quero-me vestir para sorrir”, por Sandra Cabral


Num dia de alegria
Eu quis-me vestir
Para na minha festa me divertir.
“quero-me vestir para sorrir
Tiraram-me roupa que tinha para vestir
Sobrou-me este pobre colar que tenho agarrado no meu pescoço.
O meu embaraço começou assim:
Quero tirar este colar para ficar feliz.
Quero descansar ,mas não posso
Por causa deste colar.
Não consigo respirar por causa deste colar de pérolas azuis.
As pérolas azuis têm magia e parece que não gostam de mim.

Imagem de Carlos, texto de Sandra Cabral
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perdi parte de mim, por Raquel V.


perdi parte de mim
sem saber onde estava
com perfume de marfim
aquela foi a minha chegada.

gostavam muito de mim
mas chegou a minha hora
quando foi o meu fim
estavam todos lá fora.

estava coberta de diamantes
que me pregaram ao meu corpo
são belos e brilhantes
feitos naquele instante.
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Sou uma carta fora do baralho, por Ivo Maia


Sou uma carta fora do baralho, já por isso sou o Joker…
Mas nunca entendi, porque é que quando jogam às cartas me excluem sempre.
Se calhar é por eu não saber muito bem as regras, ou se calhar por não gostam de mim. Mas o que será que eu lhes fiz? O meu irmão gémeo disse-me que nunca jogavamos às cartas e que somos sempre excluídos, porque eu não temos nenhum número ou letra e nem sequer pertencemos a um naipe. Mas, eu cá para mim, num jogo de cartas não deviam ser precisos números, letras, naipes. Nada dessas coisas, assim eu e o meu irmão também poderíamos jogar. O que vale é que eu já estou habituado, quando quiserem que eu jogue às cartas com eles quem não vai querer ,vou ser eu.

Ivo Maia
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15 março, 2007

O Rapaz e o Robô, de Luísa Ducla Soares

O Rapaz e o Robô: opiniões

"João saiu da escola furioso. Mais uma negativa a matemática! Ia ficar de castigo e, ainda por cima, lhe cortavam a semanada.
- Para que serve a matemática? – Interrogava-se ele. - Os cães, os gatos, os elefantes vivem sem fazer contas. Antes de inventarem a escolaridade obrigatória a humanidade era feliz sem essa tortura. Pior que a matemática, só as injecções e a tia Engrácia. Deu um pontapé numa pedra e logo, por azar, trás, a maldita foi acertar no vidro da drogaria. Plim...plim...plim...desfez-se em cacos. João largou a correr, atrás dele o droguista, atrás os colegas a rir, numa chacota.
- Que pontaria!
- Não acertas nas contas mas acertas nas montras.
- Vais ser convidado para a selecção de futebol."


"
Gostei do livro, pois está, a meu ver, muito bem composto, mas eu não fazia o mesmo que o rapoaz: começava a estudar, em vez de gastar o dinheiro num robô" Xana
"Uma história muito divertida" Sara Lima
"Gostei do livro e eu faria o mesmo que o João." Soraia
"
Gostei do livro porque ele, a princípio, pensou que o robô o ia ajudar, mas no fim percebeu que um robô não é tudo." Raquel
"Um livro muito engraçado." Andreia
"Gostei do livro, mas não achei boa ideia ele ter o robô igual a ele, porque temos de ser nós próprios. E isto serve de lição aos rapazes que, às vezes, são um pouco mentirosos!" Carla
"
Gostei muito da história, mas no lugar do João estudava mais e importava-me mais comigo." Sara
"T
rata-se de um livro bem elaborado e com uma história engraçada. Se fosse comigo aproveitaria o dinheiro para coisas mais interessantes." Beatriz
"
Gostei do livro e fazia o mesmo que o João." Ivo
"
Uma história muito bonita." Sandra Cabral
"
Gostei, mas não fazia o mesmo, porque não era justo estar a enganar as pessoas para nos acharem melhores do que aquilo que somos. Temos de mostrar o que realmente somos." Marisa
"
Eu gostei do livro, porque acgei o João muito malandro." Carlos

Soares, Luísa Ducla, O rapaz e o robô – Lisboa, Terramar, 1995

O casamento da minha mãe, de Alice Vieira, por Ivo

"Vera nasceu quando ninguém a queria. «Não tenho vida para ter filhos», dizia a mãe, a começar então uma carreira de modelo. «Tu não me és nada», repete-lhe continuamente Dona Elisa, mulher de um primo afastado em casa de quem a mãe a larga, ainda recém-nascida. Uma casa com um pátio, onde um dia Dona Elisa irá fazer uma fogueira de todos os seus sonhos. "

Mas às vezes, e quando menos se espera, surge uma leve esperança em tempos melhores. No dia do casamento da mãe, entre a multidão de fotógrafos e de gente que ela desconhece, alguém aparece capaz de — quem sabe? — lhe modificar a vida." in Caminho

Diário Cruzado de João e Joana, Ana M.M. e I. Alçada, por Carla


Este livro fala-nos de dois amigos que foram de férias, mas que mesmo assim conseguem manter o contacto.
Eles escrevem-se e nessas cartas eles contam tudo o que fazem e pensam. Uma história de amizade. Só descansei, quando acabei de ler!

Carla


"João e Joana conhecem-se desde sempre, têm uma relação muito profunda e o hábito de contarem tudo um ao outro. Nas férias grandes separaram-se mas mantiveram a conversa à distância. E a conversa tornou-se especialíssima porque ambos viveram experiências fortes. «O grande êxito da noite foi o lançamento de uma música que tem todas as condições para se tornar indispensável nas festa de aldeia e não só. O refrão é assim: Ó cobra surucucu / pica em todo o lado / menos no cusurucucu. Toda a gente se pôs a dar ao rabo, a rir e a cantar em coro. Sabes o que eu fiz? [...]» João «Só não te contei antes porque me foi difícil enfrentar o problema. Tentei iludir-me, pensei que eram fantasias, mas o caso agravou-se e já não é possível ignorá-lo. Preciso imenso de desabafar, vou direita ao assunto [...].» Joana" in editorial Caminho

A lua de Joana, de M.T. González, por Sandra



Este livro é uma espécie de diário. É a história de Marta e de Joana. Marta é uma amiga de Marta que teve um fim triste e morreu. Joana, em sua honra, escreve um diário a que dá o nome de Marta.
Tenho uma excelente opinião deste livro porque nos mostra como, às vezes, relegamos para segundo plano aquilo qu é verdadeiramente importante na vida.
Este livro ajudou-me a ficar ainda mais atenta aos outros.


Sandra

A Poção Mágica, de Graça Gonçalves, por Soraia


Gostei muito de ler este livro, especialmente porque se fala da importância da alimentação.

O livro A Poção Mágica, publicado pela Caminho, recebeu um dos Prémios Ferreira de Castro de Literatura Infanto-Juvenil.

Citação: "A ternura é amor devagar"

Sobrei da história dos meus pais?, de Graça Gonçalves, por Marisa


Esta é a história de uma rapariga a quem os pais não ligavam nada e que sente que eles falham nos momentos em que ela mais precisa. Gostei muito deste livro e recomendo-o.

(1994) Gonçaves, Graça, Sobrei da História dos Meus Pais?, Bertrand

Um Cheirinho de Canela ,de Ana M. M. e Isabel Alçada, por Rute


Um Cheirinho de Canela de Ana M. M. e Isabel Alçada

Este livro integra-se na colecção "Viagens do Tempo" da autoria da dupla Ana Mª Magalhães e Isabel Alçada. Desta vez regresamos à época dos Descobrimentos. João e Ana encontram desta vez Mafaldo e Guiomar, dois "amigos de outras épocas". Um livro a não perder por todos quantos gostam de História.

de Sofia & Cª (aos 15 anos), de Luísa Ducla Soares, por Sara Lima


Trata-se de um livro sobre a vida atribulada de uma adolescente (Sofia) e do seu grupo de amigos. Gostei muito de o ler, pois tem a forma de um diário o que faz com que a leitura seja mais divertida.


"Deram-me este Diário quando fiz anos. Tive tal desilusão quando o desembrulhei que me apeteceu atirá-lo para o caixote do lixo.

Um livro em branco, à espera que eu, que nem para ler tenho paciência, aí escreva a minha vida. Para algum dia qualquer bisbilhoteiro ficar a saber os meus segredos mais íntimos, se apanhar a chave. Era o que faltava!"

Diário de Sofia & Cª (aos 15 anos), de Luísa Ducla Soares (Porto, Civilização)

10 março, 2007

REDEmat


A Raquel e o Carlos ficaram em 4º lugar na etapa do REDEmat que teve lugar na nossa escola no dia 7 de Março, tendo chegado ao décimo nível. De entre os alunos da Escola Eb2,3 do Cerco, do 7º ano, foram os mais bem posicionados!

Parabéns!

09 março, 2007

Ilustres visitas



Durante esta semana, tivemos o privilégio de receber no Ateliê de Artes Visuais da nossa escola as escritoras Anabela Mimoso e Isabel Ricardo Amaral. A nossa "conversa" com a escritora (e também professora) Anabela Mimoso foi muito interessante, pois ficamos a saber um pouco mais sobre os bastidores das suas histórias. A autora de O último Período mostrou-nos a importância de reinventarmos os nossos sonhos (quando um morre, outro está a nascer) e chamou-nos à atenção para a importância das leituras no nosso desenvolvimento pessoal.

Num simpático e-mail que nos foi endereçado,Anabela Mimoso diz: "Espero que a minha passagem pelas duas turmas tenha deixado alguma marca neles. Em mim deixou."

Quem agradece a visita, as palavras e os livros partilhados, somos nós. Esperamos novo livro em breve!


Hoje, sexta-feira, recebemos na escola a visita surpresa da Ministra da
Educação
. Não estavamos mesmo nada à espera!
A visita relâmpago da Ministra da Educação ocorreu no âmbito da Semana Nacional da Leitura 2007. Como a visita ocorreu durante uma sessão orientada por Emília Miranda, responsável pela Netescrita, um site que pretende contribuir competências de leitura e escrita usando a internet, aproveitamos a ocasião para partilhar com a senhora Ministra da Educação e com a sua comitiva os nossos blogues.
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Corpo perdido, por Marisa


O meu corpo perdeu-se no vestido.
Quando perdi o amor, perdi-me dentro de mim.
Hoje mergulho no passado para saber onde errei.
Hoje, sem ti, tenho vergonha de mostrar quem sou.

Marisa
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Ginásio, por Beatriz Queirós


Flecte, flecte. Estica, estica. Encolhe, encolhe.
Estas aulas matam-me. Já ando na ginástica há anos. Estou complemente farto! Todos os dois dias é a mesma coisa: flecte, flecte. estica, estica, encolhe, encolhe.
Realmente já não tenho idade para isto, estou a ficar velho! Há uns aninhos atrás fazia as aulas na perfeição. Sem problema nenhum... Agora, todos os dias tenho de pôr gelo em todo o lado... pernas... pulsos...braços.
A idade não perdoa!
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Teia, por Sara Lima


Estou dentro de uma teia.
A teia é a minha vida.
A minha vida é prisão.
A prisão é a minha casa.
A casa que eu nunca tive.
Quero sair da teia.
A teia não é nada para mim.
Às vezes sinto-me nada.

Sara Lima
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