27 janeiro, 2007

"Estatística" Carlos & A. Gedeão

Na minha escola há 9 turmas do 3° ciclo.
33,(3)% são do 8° ano
11,(1) % são do 9° ano
55,(5) % são do ano que frequento.

Na minha turma éramos 17
11,764 % foram excluídos por faltas (nem os vimos)
Desses dois, 50% era uma rapariga.
Sobraram 15.

Desses quinze,
1 foi excluída por faltas no 2° período.
Ficamos 14.
78,571 são raparigas.
Destas 14,285%
tem cabelo encaracolado.

Quanto aos rapazes, somos 3
Um de nós tem 14 anos
Os outros dois têm 13.
Eu sou o que me mede 1, 83 cm
O outro ainda não chega ao metro e 65.

Sou o Carlos.


A terra de meu pai era pequena
e os transportes difíceis.
Não havia comboios, nem automóveis, nem aviões, nem misséis.
Corria branda a noite e a vida era serena.

Segundo informação, concreta e exacta,
dos boletins oficiais,
viviam lá na terra, a essa data,
3023 mulheres, das quais
45 por cento eram de tenra idade,
chamando tenra idade
à que vai do berço até à puberdade.

28 por cento das restantes
eram senhoras, daquelas senhoras que só havia dantes.
Umas, viúvas, que nunca mais (oh! nunca mais!)
tinham sequer sorrido
desde o dia da morte do extremoso marido;
outras, senhoras casadas, mães de filhos
De resto, as senhoras casadas,
pelas suas próprias condições,
não têm que ser consideradas
nestas considerações.)

Das outras, 10 por cento,
eram meninas casadoiras, seriíssimas, discretas,
mas que por temperamento,ou por outras razões mais ou menos secretas,
não se inclinavam para o casamento.

Além destas meninas
havia, salvo erro, 32,
que à meiga luz das horas vespertinas
se punham a bordar por detrás das cortinas
espreitando, de revés, quem passava nas ruas.

Dessas havia 9 que moravam
em prédios baixos como então havia,
um aqui, outro além, mas que todos ficavam
no troço habitual que o meu pai percorria,
tranquilamente no maior sossego,
às horas em que entrava e saía do emprego.

Dessas 9 excelentes raprigas
uma fugiu com o criado da lavoura;
5 morreram novas, de bexigas;
outra, que veio a ser grande senhora,
teve as suas fraquezas mas casou-se
e foi condessa por real mercê;
outra suicidou-senão se sabe porquê.

A que sobeja
chama-se Rosinha.
Foi essa que o meu pai levou à igeja.
Foi a minha mãezinha.

António Gedeão

"Pensar em ti" Baetriz & A. Gedeão



Pensar em ti é coisa delicada
É um diluir de emoções e sentimentos que
não deram em nada
É um poço de lembranças e recordações
Amarguras, tristezas e confusões
Tudo isto que sinto é bastante complicado
Querer-te aqui e não poder ter-te do meu lado
Um Universo sem fim onde estou perdida,
Nas lembranças e recordações onde fui esquecida.

Beatriz

A um ti que eu inventei
Pensar em ti é coisa delicada.
É um diluir de tinta espessa e farta
e o passá-lo em finíssima aguada
com um pincel de marta.
Um pesar de grãos de nada
em mínima balança,
um armar de arames cauteloso e atento,
um proteger a chama contra o vento,
Pentear cabelinhos de criança.
Um desembaraçar de linhas de costura,
um correr sobre lã
que ninguém saiba e oiça,
um planar de gaivota
como um lábio a sorrir.
Penso em ti com tamanha ternura

como se fosses vidro ou película de loiça
que apenas com o pensar te pudesses partir.

António Gedeão

"As árvores crescem sós." Andreia, Débora & A: Gedeão


As árvores crescem sós.
Sós como as estrelas
Estrelas que estão no céu
Céu que se reflecte no mar
Mar que tem ondas como o meu cabelo.
Andreia e Débora

As árvores crescem sós.
E a sós florescem.
Começam por ser nada.
Pouco a poucose levantam do chão,
se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos,
e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas,
e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas,
vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores,
e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.
António Gedeão

"Eu queria" Ivo & A. Gedeão


EU QUERIA QUE O AMOR ESTIVESSE REALMENTE NO CORAÇÃO.
EU QUERIA QUE O AMOR ESTIVESSE REALMENTE NOS OLHOS.
EU QUERIA QUE O AMOR ESTIVESSE REALMENTE NO CORPO.
EU QUERIA QUE O AMOR ESTIVESSE REALMENTE NOS LÁBIOS.
EU QUERIA QUE O AMOR ESTIVESSE REALMENTE NO CABELO.
EU QUERIA QUE O AMOR ESTIVESSE REALMENTE NOS OUVIDOS.
EU OUERIA QUE O AMOR ESTIVESSE REALMENTE NO NARIZ.

Ivo

Eu queria que o Amor estivesse realmente no coração,
e também a Bondade, e a Sinceridade,
e tudo, e tudo o mais,
tudo estivesse realmente no coração
Então poderia dizer-vos:
"Meus amados irmãos, falo-vos do coração",
ou então: "com o coração nas mãos".
António Gedeão

"Como será estar contente?" Marisa e A. Gedeão

Como será estar contente?
Estar contente é ter um sorriso nos lábios,
ter alguém que goste muito de nó e que nos faça muito felizes.
Como será ter amigos de verdade?
Ter amigos de verdade é ter alguém que nos compreende e que nos ajude no que for preciso, e que possa estar sempre presente quando necessitamos.

Como será ter uma família unida?
Ter uma família unida é contarmos os nossos problemas
e eles ajudarem-nos no que puderem.
E contarmos segredos e eles e eles não contarem a ninguém.

Como será estar apaixonada?
Estar apaixonada é um sentimento muito bonito,
e sentir que gostamos muito de alguém
e que também corremos um grande risco porque não sabemos
se ele sente o mesmo por nós.

Mas às vezes é um grande desgosto
porque quando gostamos mesmo muito de alguém
e essa pessoa não nos liga, nem fala connosco
sentimos uma grande tristeza dentro do nosso coração.

E muito triste um sentimento desses.

MARISA

Como será estar contente?
Lançar os olhos em volta,
moderado e complacente,
e tratar com toda a gente
sem tristeza nem revolta?
Sentir-se um homem feliz,
satisfeito com o que sente,
com o que pensa e com o que diz?
Como será estar contente?
António Gedeão

"Minha aldeia é o mundo" Sara & A. Gedeão


Minha aldeia é o mundo
Todo o mundo me pertence.
Sou uma pessoa alegre
Que neste mundo permanece.

Neste mundo nasci
Neste mundo quero morrer
Quer viver a minha vida
E não quero sofrer.

Sara

Minha aldeia é todo o mundo.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.

António Gedeão

"Fecho os olhos por instantes" Raquel & A.Gedeão


Fecho os olhos por instantes
Abro os olhos novamente.
Neste abrir e fechar de olhos
Já todo o mundo é diferente.


Quando olho para o sol
Não consigo lá estar
Porque ele é muito forte
E passa a vida a brilhar.


Quando estou a sonhar
Penso que estou no mar
As ondas a baterem-me no cabelo
O sol a bater-me no rosto
E quando acordo
Estou num mundo tão oposto.


Raquel

Fecho os olhos por instantes.
Abro os olhos novamente.
Neste abrir e fechar de olhos
já todo o mundo é diferente.

Já outro ar me rodeia;
outros lábios o respiram;
outros aléns se tingiram
de outro Sol que os incendeia.


António Gedeão


"Cansei os braços" Sandra & A. Gedeão


Cansei os braços
A pendurar estrelas no céu.

No céu, agora, há estrelas a brilhar.
O brilho recompensa o cansaço dos meus braços.


Se não tivesse braços como iria brilhar?!


O brilho faz-me sentir-me também uma estrela.
As estrelas quero eu tirar para iluminar as minhas noites.
As noites sem estrelas não tem luz.
Eu quero ser iluminada por estrelas para me sentir
também uma estrela muito brilhante.
Sandra



Cansei os braços a pendurar
estrelas no céu.
Destino dos fados lassos.
Tudo termina em cansaços
braçose
estrelas
e eu.

António Gedeão

21 janeiro, 2007

Missão: Possível -2ª semana


Esta semana não correu assim muito bem ao Rúben e ao Ivo, que terminaram a semana em último lugar ex-aequo. O Carlos continua à frente, mas a Raquel está empenhada em conseguir o topo esta semana.


20 janeiro, 2007

JARDINS PORTÁTEIS


JARDINS PORTÁTEIS é o tema que o Serviço Educativo da Fundação de Serralves propõe como ponto de partida para o Projecto com Escolas em 2006-2007. Nesta iniciativa pretende-se estimular a aproximação dos mais jovens à arte contemporânea, propondo diferentes modos de ver, observar, interpretar. As pistas serão várias, permitindo cruzamentos que estimulam o conhecimento e a criatividade. No final do ano lectivo, depois de uma selecção dos trabalhos realizados, será apresentada uma exposição em Serralves. Durante este período, iremos a Serralves participar numa oficina temática intitulada "Tenho um jardim na cabeça".

Tenho um jardim na cabeça



No meu jardim não há flores: há relva. Na minha cabeça fica o maior e melhor estádio do universo. Lá, quem decide as jogadas, quem escolhe os jogadores e quem selecciona os árbitros sou eu. No meu jardim perfeito as “flores” estão nas bancadas: a minha família e as mulheres mais lindas do mundo.
O meu jardim é azul, tão azul que essa cor derramou para os meus olhos.

Rúben

O meu refúgio: o meu jardim “interior”



Há dias em que só me apetece virar para dentro e esconder-me no meu jardim interior. Aí eu sou feliz: estou bem quando estou sozinha, penso no que errei, tento compreender a situação dos meus pais, mas também gostava que eles me compreendessem melhor. Gostava que eles fossem menos severos comigo, eu sei que erro mas todos os seres humanos erram. O que me deixa mais triste é que eles não me compreendem, mas também não me tentam compreender, mas fico ainda muito mais triste quando vejo “cenas” que podiam ser feitas longe do meu olhar, sem eu própria ver para não ter que sofrer com isso, sem ter que ver que em algumas coisas eu sou rejeitada. As vezes gostava de poder viver sozinha estar no meu canto, sem chatear ninguém, nem ninguém me chatear a mim, ficar em sossego. GOSTAVA DE SER FELIZ

Marisa

Tenho um jardim na cabeça


Tenho um jardim na cabeça
Porque o quero o inventar
Mas para conseguir tê-lo perfeito
É preciso trabalhar.

O meu jardim vai ter um sol feito de rolha
Uma relva feita de papel:
É o meu jardim secreto
Feito num painel.

As minhas árvores feitas de garrafa,
As minhas flores feitas eme cartolina
E não me vou esquecer
Que os carros no meu jardim
Não têm gasolina.

O meu amor vai estar lá
À minha beira para explicar
Que um jardim portáil
Tem que se enfeitar.

O meu jardim vai ter passarinhos
(mas eu só os quis no meu jardim
Porque eles são muito queridinhos.)

O meu jardim está colorido
Adoro tudo o que fiz
Isto está espectacular:
E sabem uma coisa fiquei muito feliz!


Raquel

(imagem: Jardim Zen)

Tenho um jardim na cabeça


No meu jardim tenho plantas de todas as cores, mas do que eu gosto é de palmeiras. As palmeiras para mim são sensacionais: tem o aspecto ideal para me fazer feliz. As plantas para mim são um bem precioso, trato delas como se fossem uma pessoa especial. As plantas são tudo, algumas verdinhas, outras cintilantes são um mundo. Tenho também uma cachoeira para alimentar as plantas e em cima a entrada tenho um pedaço de areia para que o meu jardim fique parecido com a praia.

Carla e Soraia


Estou a imaginar um jardim cheio de estrelas brilhantes que andam perdidas na minha cabeça. Elas são muito brincalhonas e às vezes baralham-me as ideias. É um jardim flutuante, com velas perfumadas por todo o lado e com nuvens onde me sento a descansar e a namorar.
Das minhas estrelas sai uma luz brilhante e um aroma de baunilha suave e inebriante.
Rute


Tenho um jardim docinho na minha cabeça, cheio de rebuçados, gomas, chupas e outras coisas boas.
Sandra Cristina

Tenho um jardim na cabeça: o meu jardim é como o universo. Sempre que posso vou lá - gosto de lá ir -sinto-me bem. As estrelas vermelhas são rosas, as amarelas são girassóis, as azuis também são túlipas.
Ivo


Tenho um jardim na cabeça: é do tamanho do universo. Cá dentro, cabe tudo que quiser. Às vezes dizem-me que estou na Lua e eu rio-me, porque sei que não é verdade… quando dizem que estou na lua, eu estou no meu jardim secreto. Nesse jardim é tudo muito bonito, eu e o meu amigo Snoopy que é um gafanhoto gigante adoramos aquele cheiro a rosas e alecrim.
Quando me canso vou dormir na minha nuvem de pó de estrelas.

Sara
(imagem: pormenor do Jardim das Delícias de Hieronymus Bosch)

17 janeiro, 2007

Contrato de Leitura

Em 2007, vamos continuar a ler:

Rute: Um Cheirinho a Canela de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Carla:Diário Cruzado de João e Joana de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Carlos: Os Aventureiros da Gruta do Tesouro de Isabel Ricardo
Marisa: Um Espelho só Meu de Ana Saldanha
Sara: Leandro, Rei de Helíria de Alice Vieira
Andreia: Uma Argola no Umbigo de Alexandre Honrado
Raquel: Entre Irmãs de Maria Teresa Gonzalez
Rúben: Cinco Tempos, Quatro Intervalos de Ana Saldanha
Raquel: A Poção Mágica de Graça Gonçalves
Débora: A Família Que Não Cabia Dentro de Casa de Alexandre Honrado~
Ivo: O 13º Andar de Sid Fleichman
Beatriz: O Perfume de P. Suskind

14 janeiro, 2007

«Uma Viagem ao Tempo dos Castelos» de Ana M.M. e Isabel A., por Rute


Uma Viagem ao Tempo dos Castelos

de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Sinopse:

Ana e João são irmãos mas muito diferentes. Ela é uma rapariga ajuizada e sensata, ele bastante disparatado e impulsivo.Apesar disso entendem-se às mil maravilhas. Nas férias foram passar uns dias à quinta de uma tia na serra do Marão. Tanto na quinta como na aldeia as pessoas andavam alvoraçadas por causa de um homem com fama de bruxo que se instalara no castelo. Em vez de ficarem com medo, decidiram ir dar uma espreita e a surpresa não podia ter sido maior: o velho era cientista, chamava-se Orlando e pertencia à AIVET, a fabulosa Associação Internacional de Viagens no Espaço e no Tempo. Tinha uma máquina nas caves e convidou-os para darem um mergulho ao tempo dos castelos. Eles aceitaram sem saber o que os esperava. Poucos segundos depois já cavalgavam em florestas infestadas de lobos acompanhando uma caçada ao javali. Mas a viagem reserva-lhes muitos outros momentos de perigo e emoção e um encontro inesquecível com o jovem Afonso Henriques em vésperas de se tornar o primeiro rei de Portugal.


Opinião: Gostei muito deste livro, porque é um livro de aventuras com algum "suspense": chega a meter medo! Acho que é um livro que se deve recomendar aos jovens, pois ajuda-nos a estudar história.

Autores: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Editora: Caminho
Ed: 2ª ed., 1987

»CAMPOS DE LÁGRIMAS » de J.J. Letria, por Rúben

O livro Campos de Lágrimas retrata a história de uma família portuguesa que visita o campo de concentração de Buchenwald para honrar a memória de um familiar morto. Nesta obra, fala-se também, de outros campos de concentração nazis e da forma como os seres humanos foram capazes de torturar, humilhar e matar os seus semelhantes.

Citação: “Se eu fosse Deus, teria piedade do coração dos homens.”

Opinião: Gostei deste livro, pois adoro histórias dobre guerras.

Letria, José Jorge Campo de Lágrimas, Âmbar, 2006

Missão: Possível - 1ª semana

gráfico I

Estes são os resultados da Missão Possível. Nesta primeira semana, o Carlos, o Ivo, o Rúben e a Raquel foram avaliados, quantitativamente, pelas suas atitudes. No gráfico I, podemos ver que o Carlos liderou a semana. A Raquel foi a menos bem classificada, em parte por se esquecer de mostrar, no fim da aula, a folha aos professores. O Ivo foi o único que obteve duas classificações negativas. No gráfico II, podemos observar os totais.

gráfico II

05 janeiro, 2007

"Nas minhas mãos seguro o sangue" por Deolinda Alexandra



Nas minhas mãos seguro o sangue
O meu sangue são pétalas de rosa
A rosa é o meu coração
O meu coração é teu

Tirei-o para to dar
Está aqui, protege-o!

As minhas mãos ficaram tingidas,
São as marcas do meu coração
Agora, preciso de um coração:
Dás-me o teu?

Deolinda Alexandra (Xana)

(texto elaborado a partir deste pormenor de uma instalação de Helena Almeida, Sem título, 1994-1995)

"Tirei-te o coração" de Marisa e Beatriz

Tirei-te o coração, é meu!

Só sobrou isto.
Dentro de ti afinal
não tinhas nada…
Eras o vazio
No lugar do coração
havia uma pedra
O sangue que vês é meu
(quase nem isso tinhas)
Para chegar a ti
magoei-me
Nas minhas mãos
vai ficar uma cicatriz
A única lembrança que me resta.


Beatriz e Marisa
(texto elaborado a partir deste pormenor de uma instalação de Helena Almeida, Sem título, 1994-1995)

"Azul eu sou" de Sandra Cabral

Azul eu sou,
fechada aqui estou.
Quero sair deste quadro
Para ir a um qualquer sítio
Encontrar o caminho
da felicidade.
Quero sorrir para cair
no mundo encantado das cores.

O mundo das cores
tenho de procurar
para amar.

Quero liberdade
para me revelar.

Sandra Cabral
(texto elaborado a partir deste quadro de Helena Almeida,Pintura Habitada, 1975)

"Estou presa no azul" de Rute Caldas


Estou presa no azul
O azul é a imensidão
A imensidão é o céu
O meu céu és tu!
Tu pintas a minha vida


Numa só cor encontrei o arco-íris.


Rute Caldas


(texto elaborado a partir deste quadro de Helena Almeida)

"Eu sou o azul" de Raquel a partir de "Pintura Habitada" de H.A.

Eu sou o azul
A minha cor pinta o céu
Gosto de voar entre as nuvens
E repousar no mar.
As ondas são da minha cor
Deslizo sobre o quadro.

Raquel
(texto elaborado a partir deste quadro de Helena Almeida, série Pintura Habitada, 1975)

"Eu sou azul" de Sara Pavão a partir de "Pintura Habitada" de Helena Almeida
















Eu sou azul
Como a água
Como as nuvens
Como os teus olhos
Como o céu


Não preciso de mais cores
O azul preenche a minha vida.

Com o azul eu sinto-me contente,

forte e cheio de esperança.

Se não fosse azul tinha um grande desgosto,

porque o azul é uma cor linda.


Sara Pavão

(texto elaborado a partir deste quadro de Helena Almeida, série Pintura Habitada, 1975)

04 janeiro, 2007

7ºE, Missão Possível


Hoje começou a fase dois do 7ºE (seté, para os amigos...).
Fizemos o ponto da situação e o caso é grave (muito mais sério do que a Operação Natal da Brigada de Trânsito!). Apesar de não existirem "mortes anunciadas", há alguns feridos: uns ligeiros, outros graves, outros gravíssimos. Medidas urgentes são precisas! Os professores já começaram a trabalhar: fizeram o diagnóstico, avaliaram a situação e criaram planos de recuperação. Ora, para que a recuperação seja rápida e eficaz é preciso que o Seté cumpra rigorosa e escrupulosamente esses mesmos planos. Hoje foi dado o primeiro passo. Alguns alunos vão ter um "tratamento especialíssimo", a fim de apreenderem a importância da organização na sala de aula (e não só!), outros vão ter uma dose extra de Língua Portuguesa e todos têm de ser mais responsáveis, mais atentos e mais estudiosos. Cada um é responsável por si e pelo colega do lado... Vamos tornar esta Missão Possível.

A D.T.,
Paula Cruz