31 dezembro, 2006

RECEITA DE ANO NOVO (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).

Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo
, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade




22 dezembro, 2006

"De nenhum fruto queiras só metade.". (Miguel Torga)



O 7ºE deseja a todos os seus visitantes um bom ano de 2007.

Recomeça....
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças...
Miguel Torga

(Para os alunos do 7ºE: tenham umas boas férias e não desanimem: ainda faltam dois períodos de muito e bom trabalho. Beijos da vossa D.T. )

16 dezembro, 2006

«Pequeno livro de desmatemática» de Manuel António Pina, por Carlos Santos


Pequeno Livro de Desmatemática

de Manuel António Pina

Sinopse:

Este é um livro sobre Matemática. Neste livro encontramos bonitas ilustrações de Pedro Proença, alguns versos e muitas histórias “matemáticas”. É um livro matemático porque os números, as contas, os sinais aqui são tratados como se fossem humanos.


Numa multiplicação,
se um dos factores faltar
e o outro chegar atrasado,
quando é o resultado?
Valerá a pena esperar?


De todas as histórias, destaco a História do Zero. Vale a pena ler.

Citações:

"Este pequeno livro está cheio de jogos com palavras e com alguns conceitos simples da matemática (por pouco ia a escrever a palavra com letra maiúscula!). Eu gosto de palavras. E de matemática também. Por isso brinco com elas. Brincar é uma coisa muito séria: quem quereria brincar com gente ou coisas de que não gosta?”

Pina, Manuel ANtónio Pequeno livro de desmatemática, 2ª ediçãoLisboa: Assírio & Alvim, 2003

12 dezembro, 2006

«Pôr o Medo a Fugir» de Miguel Gonçalves por Sandra Cabral

Pôr o medo a fugir: As aventuras de Joana contra o medo


Sinopse:

A Joana é uma menina que tinha muitos medos. Estes medos começaram porque uma vez ela tomou um medicamento estragado e sentiu-se muito mal…
Depois disto ter acontecido começou a ter muitos outros medos. Tinha medo de se afastar da mãe, de portas fechadas, de ser operada, do elevador, de engolir um osso ou uma espinha, do escuro e da casa a arder. Era preciso que Joana vencesse o medo. Os pais de Joana já não sabiam o que fazer: a Joana tinha medo do medo.
O Miguel é psicólogo que adora ajudar as crianças a vencer os medos. A princípio ela não acreditou, mas o Miguel, pacientemente, explicou-lhe que para vencer o medo é preciso ter paciência e que é preciso ver o que é que o medo faz para se tornar forte. O Miguel ensinou a Joana a desobedecer ao medo. A princípio a Joana não queria, mas a pouco e pouco ela foi perdendo os seus medos.
A Joana tomou três medidas para vencer o medo:
- desobedecer devagarinho ao medo;
- fazer relaxamento;
- ter outros pensamentos.

Citações:

«O medo percebeu que tinha que ficar pequeno e deixar que a Joana mandasse nele. Assim, até pode ser um medo útil, uma espécie de alarme quando houver alguma coisa realmente perigosa por perto »


Opinião:

A minha opinião é muito boa, porque neste mundo há muitas pessoas com este problema e este livro pode ajudá-las a ter mais força. Estes três truques são muito bons!
Eu tenho a certeza absoluta que este livro vai ajudar-me a vencer o medo.

Título: Pôr o medo a fugir: As aventuras de Joana contra o medo
Autor: Miguel GonçalvesDesemhos: Joana
Ilustrações: Joaquim Freitas
Colecçção: O Sol e a Lua
Editora: Campo das Letras
Edição: 4ª edição, 2006 (1ª ed., Julho 2004)

Autor:

Miguel Gonçalves é professor do Departamento de Psicologia da Universidade do Minho. Tem-se dedicado a investigar e a escrever sobre as implicações de uma conceptualização narrativa da identidade e do auto-conhecimento. A sua prática clínica tem-no conduzido à utilização de modelos narrativos na psicoterapia com crianças e adolescentes. Co-autor do livro Identidade Pessoal: Caminhos e Perspectivas.

Sandra Cabral

11 dezembro, 2006

TÊPLUQUÊ, O VÊPLUFÊ e O SEPLUZÊ


Depois de lermos o Tepluquê de Manuel António Pina, do qual deixamos aqui apenas um excerto:


Era uma vez um menino que tinha um defeito de pronúncia. Não era capaz de dizer : dizia quê Trocava o tê pelo quê. Trocava o têpluquê. Em vez de dizer tasa, como toda a gente, dizia casa; em vez de dizer tão, dizia cão; em vez de dizer tapete, dizia carpete (às vezes deixava uns tês para trás, deixava uns quês para crás). E assim por diante: em vez de dizer tábua, dizia cábula; em vez de dizer tu, dizia (rabo); em vez de dizer Tomé, dizia Comé; em vez de dizer taxímetro, dizia caxímetro, etc. (em vez de dizer etc., dizia ecc.). Esta história (em vez de dizer esta história, dizia esca escória) tem uma moral, é das que têm: é que todos os defeitos de pronúncia (como os outros defeitos todos, há uma história para cada defeito) têm também virtudes de pronúncia, senão eram defeitos perfeitos. Ao menino, como a toda a gente que tem defeitos de pronúncia, ENTARAMELAVA-SE-LHE a língua; este menino tinha sorte porque, como as letras do defeito dele eram o tê e o quê, a língua ENCARAMELAVA-SE-LHE e o menino gostava muito (goscava muico).


Resolvemos fazer os nossos próprios textos...
O Veplufê

Era uma vez um menino que tinha um defeito de pronúncia. Não era capaz de dizer vê: dizia Trocava o vê pelo fê. Trocava o vêplufê. Em vez de dizer vazia como toda a gente, dizia fazia; em vez de dizer voz, dizia foz; em vez de vez dizia fez; em fez de dizer Ivo, dizia Ifo. E assim por diante: em vez de dizer vaca, dizia faca; em vez de dizer varinha, dizia farinha. Ao menino, como a toda a gente que tem defeitos de pronúncia, ENTARAMELAVA-SE-LHE a língua; este menino tinha sorte porque, como as letras do defeito dele eram o vê e o fê, a língua ENTARAMELAFA-SE-LHE e o menino gostava muito (gostafa muito).


O SEPLUZÊ

Era uma vez um menino que tinha um defeito de pronúncia. Não era capaz de dizer sê: dizia zê Trocava o sê pelo zê. Trocava o SÊPLUZÊ. Em vez de dizer Sara como toda a gente, dizia Zara; em vez de dizer serra dizia zerra; em vez de sapato dizia zapato; em fez de dizer Sílvia, dizia Zílvia. E assim por diante: em vez de pedir Socorro, pedia Zocorro; em vez de dizer selo, dizia zelo. Ao menino, como a toda a gente que tem defeitos de pronúncia, ENTARAMELAVA-SE-LHE a língua; este menino tinha sorte porque, como as letras do defeito dele eram o vê e o fê, a língua ENTARAMELAFA-ZE-LHE e o menino gostava muito (goztaza muito).

08 dezembro, 2006

Realização de Fósseis por Moldagem na aula de Ciências Naturais

Imagem nº1 :exemplo de modelo a fossilizar, folhas de árvores comuns, colhidas nos jardins da escola.



Imagem nº2: Folha untada com óleo para possibilitar a moldagem no gesso sem ficar "agarrada" ao mesmo.

Imagem nº3: Folha no gesso até secar um pouco para gravar a impressão.


Imagem nº4: Aspecto da impressão no gesso.

De acordo com as condições do ser vivo e do meio, podem ocorrer diversos tipos de fossilização. Podemos classificar, simplificadamente, estes processos em três grupos:

Moldagem - as partes duras dos organismos acabam por desaparecer deixando nas rochas as suas marcas (impressões).
Mineralização - os materiais originais que compõem o ser vivo são substituídos por outros mais estáveis.
Conservação - o material original do ser vivo conserva-se parcial ou totalmente nas rochas ou em outros materiais. (para saber mais consulta:
http://fossil.uc.pt/pags/formac.dwt )

Amigo Secreto


Por iniciativa da Prof.ª Antonieta Ribas, a nossa turma também está a brincar ao "amigo secreto". Terça-feira é o grande dia: quem é o amigo de quem.

05 dezembro, 2006

Conto Espirituoso, por Beatriz e Ivo


Era a terceira vez que aquele copo e aqueles lábios se encontravam, no bar.
Era um copo masculino, com aspecto sensual, com alguns anos bem vividos nas bocas da vida. E os lábios eram bem definidos., femininos, “sexys”: eram ainda novinhos, mas com um maravilhoso toque acetinado. Eram ingénuos, corados pelo batom, ao contrário do copo que conhecia todos os brindes da vida e era doido por filmes de Champanhe francês. O copo gostou desta situação: aqueles lábios juntos, tocando-lhe suavemente como se ninguém estivesse lá. Sem perder tempo, verteu as bolhinhas do champanhe, naqueles lábios delicados. Os lábios ficaram um pouco atrapalhados, pois estavam mais habituados aos licores: perdiam-se por Baileys com gelo. O copo sentiu que estava a controlar a situação: mais um trago daquela bebida espirituosa e os lábios ficariam caidinhos. Com o que o copo não contava é que o batom dos lábios ficasse indelevelmente marcado em si. Entretanto, os lábios afastaram-se e, às doze badaladas, tocaram nas doze passas. O copo “vazio” sentiu-se usado, pois só tinha servido para aquela ocasião. A vida é assim: às vezes pensamos que vamos usar alguém e afinal somos nós os usados.

Beatriz e Ivo


Conto Penteado por Marisa e Sandra Silva

Era a terceira vez que aquele pente e aquele cabelo se encontravam.
Era um pente masculino, azul, com dentes bem afiados e era um cabelo comprido, sedoso e selvagem, mas o pente gostava de desafios e sentiu que aquele cabelo tinha de ser dele, que era fanático por filmes escovados. O pente gostou da aventura que ia ter até por o cabelo em ordem. Sem querer perder essa oportunidade, o pente começou a atirar-se aos longos cabelos negros. Pouco tempo depois, já tinha conseguido alisar uma madeixa, mas estava a ser complicado e demorado, por isso “escovou” ao amaciador a perdir-lhe ajuda. Rapidamente, o amaciador cumpriu a sua função. Juntos conseguiram alisar uma parte do cabelo, mas deixaram os caracóis. O cabelo ficou com os caracóis bem definidos e muito brilhantes.

Marisa e Sandra Silva


Conto Despotivo, por Rúben e Carlos



Era a terceira vez que aquela bola e aquela baliza se encontravam, no relvado.
Era uma bola redonda, macia e de uma boa marca. E a rede era ingénua e abraçava com alegria todas as bolas que lhe apareciam. A bola tinha já uns bons jogos no campeonato e pelava-se por documentários de balneário. A bola gostou dessa situação: os dois sozinhos no relvado, num jogo decisivo. Sem perder a oportunidade, a bola foi rematada contras as redes. Por um lado, a rede estava feliz, pois agasalhava a bola; por outro estava triste como a noite, porque tinha sofrido mais um golo e receava ser despromovida a campo de terra batida.
O amor é mesmo assim: confuso, nunca se sabe o que daí vem.
Entretanto, chegou o apito que anulou o golo e tudo voltou ao princípio.



Rúben e Carlos

Conto Ocular, por Rute e Xana


Era a terceira vez que aqueles olhos se encontravam com aquelas pestanas.
Eram uns olhos sedutores, penetrantes e atrevidos, com alguns olhares bem lançados pelas meninas dos olhos. Eram umas pestanas longas, bem penteadas pelo rímel da moda, mas muito tímidas e ingénuas.
Aqueles olhos já tinham visto muito e eram loucos por filmes oftalmológicos.
Os olhos encontraram-se com as pestanas no espelho e adoraram a situação. Não passou muito tempo para que começassem a fazer olhinhos. Aquele olhar matador ficou alguns instantes em silêncio. Nunca tinham visto curvas de pestanas assim. Começaram a aproximar-se e tocaram-se: nem uma sombra passaria entre os dois.

Rute e Xana


Conto Envernizado, por Raquel

Era a terceira vez que aquele verniz e aquela unha se encontravam, na mão.
Era um verniz cor-de-rosa, com um aspecto sensual, com alguns meses bem vividos nas montras do Shopping. E era uma unha bem limada, delicada, suave, nada habituada a truques de maquilhagem.
O verniz era muito sabido e cliente habitual de filmes de batom vermelho. O verniz gostou desta situação: os dois sozinhos, na mão, num lugar sem nenhuma outra unha ver e sem nenhum verniz ouvir. E sem querer perder essa unha, o verniz deslizou sobre ela. Só a acetona poderia ameaçar aquela aliança.

Raquel

Oficina de escrita

Os contos que aqui serão postados foram produzidos por nós, numa aula de Português, a partir de um texto adaptado de Fernando Veríssimo. O texto original é este:

Conto Gramatical
Era a terceira vez que aquele nome e aquele artigo se encontravam no elevador.Um nome masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito subentendido, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.O nome gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: óptimo, pensou o nome, mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos.Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do nome. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a insinuar-se. Começaram a aproximar-se e abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem uma frase simples passaria entre os dois.Entretanto a porta abriu-se repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjectivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e frases exclamativas. O nome, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa, pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar, atirou-o pela janela.Agora, quem coloca ponto final sou eu. Ou melhor: coloco dois. Um, é para não perder a mania. Outro, é porque isso é um conto rápido, e não uma oração subordinada completiva.(texto adaptado a partir de um conto de Fernando Veríssimo)

Na aula, nós fizemos foi versões “pastiche” deste conto…

04 dezembro, 2006

«Capitães de Abril» de J.Jorge Letria, por Sandra Cabral

FICHA DE LEITURA
«Capitães de Abril»

Sinopse:
É um romance sobre o 25 de Abril, constituído por cinco partes.
Os protagonistas são João e Teresa, um jovem casal, que, na manhã do dia 25 de Abril de 74, fica a saber pela rádio que o movimento das forças armadas tinha tomado conta «da situação militar e política em todo o país». João trabalhava numa agência de publicidade e estava quase a terminar o curso de Direito. João e Teresa não podiam meter-se em muitas aventuras pois tinham um filho pequeno. Neste livro fala-se dos cravos nas espingardas e de problemas que ficaram por resolver, como a Guerra Colonial
No livro as canções: «E depois do Adeus», de Paulo de Carvalho, e «Grândola, Vila Morena», de Zeca Afonso tem especial destaque. Portugal tinha na altura oito milhões de habitantes que estavam em guerra desde 1961.

Citações da obra:
«As pessoas voltavam a ter orgulho na sua bandeira e na beleza intensa das suas cores.» «Nos olhos dos militares havia sinais de cansaço profundo, mas havia também marcas inconfundíveis de alegria. Eles estavam a viver e a fazer História, realizando pacificamente, sem sangue, nem humilhação, o sonho de várias gerações de portugueses, nascidos e crescidos em ditadura, sem conhecerem outra realidade que não fosse o medo, a desconfiança e o terror.»

Opinião:
Gostei de ler este livro porque ele ensinou-me a importância di dia 25 de Abril, o dia que nos devolveu liberdade.

Título: Capitães de Abril
Autor: José Jorge Letria
Ilustrador: José Pedro Costa

Ed.: 2ª edição, 1999 (1ª ed. Março de 1999)
Local: Porto
Editora:
Ambar

(a imagem é uma montagem da capa do livro com o meu texto) Sandra Cabral

«Memórias da Adolescência» de Dulce Bouça por Marisa Lima


FICHA DE LEITURA
«Memórias da Adolescência» de Dulce Bouça

Sinopse:
Esta história retrata os sentimentos e emoções de uma adolescente e dos seus problemas quer em casa, quer na escola. Este livro fala também do amor.

Citações da obra:

“Há tantas coisas que não se gosta, mas mesmo assim talvez valha a pena experimentar e foi o que fiz, na minha festa de anos.”

Opinião: É um livro muito interessante. Tem alguns momentos cómicos, por exemplo, o momento em que ela é menstruada pela primeira vez. Recomendo a leitura deste livro.

Título:
Memórias da adolescência
Local: Porto
Editora: Âmbar
Data: 2004.
Colecção: Eu também existo

Informações sobre a autora.
Dulce Bouça, psiquiatra e psicoterapeuta na Consulta de Doenças do Comportamento Alimentar do Hospital de Santa Maria.

Data de início da leitura: 13 de Novembro
Data de fim da leitura: 4 de Dezembro